Desde a retomada das eleições diretas para Presidente da República apenas sete mulheres se candidataram ao posto máximo do Executivo. A advogada Lívia Maria Ledo Pio de Abreu foi a primeira delas, ao disputar pelo Partido Nacionalista as eleições de 1989 (ela recebeu cerca de 180 mil votos e terminou o primeiro turno em 16º lugar). De lá pra cá, além de Lívia Maria, se candidataram à presidência: Thereza Ruiz (1998), Ana Maria Rangel (2006), Heloísa Helena (2006), Marina Silva (2010 e 2014), Luciana Genro (2014) e Dilma Rousseff (2010 e 2014). Dilma foi eleita em 2010 e reeleita em 2014, sendo a primeira mulher presidente da República.
É perceptível que a representatividade feminina na candidatura para cargos na vida política brasileira ainda pode ser considerada bastante baixa. Nas últimas eleições municipais de (2016), segundo o TSE, as mulheres foram 31% dos cerca de meio milhão dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador.
No Congresso Nacional, a participação das mulheres também é baixa. Segundo a Câmara dos Deputados, estão em exercício apenas 54 deputadas, de um total de 513 parlamentares. Já no Senado Federal, são 13 senadoras, de um total de 81 parlamentares. Esses números colocaram o Brasil na 154ª posição no ranking mundial da participação de mulheres no Executivo, feito pela ONU Mulheres em 2017, que analisou 174 países.
Fonte: Novo Notícias